Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 24
Filter
2.
Rev. bras. anestesiol ; 60(6): 608-613, nov.-dez. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-573790

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Comparamos os perfis hemodinâmicos de gestantes saudáveis e com pré-eclâmpsia leve, a termo, assim como de controles saudáveis não grávidas, usando um novo monitor de débito cardíaco não invasivo (NICOM, do inglês) baseado na biorreatância. MÉTODOS: Estudamos gestantes saudáveis a termo (Preg, n = 10), gestantes a termo com pré-eclâmpsia leve (PregPE, n = 10) e mulheres saudáveis não grávidas (NonPreg, n = 10). Com as pacientes na posição de semidecúbito lateral esquerdo, 4 eletrodos do NICOM foram colocados na parede do tórax. Essa colocação foi seguida de um período de descanso de 15 minutos. Variáveis hemodinâmicas, incluindo pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), assim como frequência cardíaca (FC), volume sistólico (VS), resistência periférica total (RPT), débito cardíaco (DC), potência cardíaca (PC) e tempo de ejeção ventricular (TEV) foram monitorados por 15 minutos. RESULTADOS: Os grupos Preg e NonPreg apresentaram perfis hemodinâmicos semelhantes, exceto por um TEV mais curto no grupo Preg (213,3 ± 19,3 ms versus 265,0 ± 28,8 ms, p < 0,001). O grupo PregPE apresentou PAS, PAD e PAM mais elevadas, assim como PC (145,5 ± 12,6 mmHg; 94,5 ± 9,1 mmHg; 111,5 ± 9,8 mmHg; 1,6 ± 0,3 watts) quando comparado com os grupos Preg (114 ± 12,1 mmHg; 71,2 ± 8,4 mmHg; 85,9 ± 9,3 mmHg; 1,1 ± 0,3 watts) e NonPreg (101,2 ± 11,9 mmHg; 66,7 ± 10,4 mmHg; 78,1 ± 10,6 mmHg; 1,0 ± 0,2 watts). O grupo Preg apresentou FC, DC e RPT maiores e TEV mais curto (85,4 ± 8,4 batimentos.min-1; 6,6 ± 0,7 L.min-1; 1.369,9 ± 173,5 dina.seg.cm-5, 221,6 ± 22,4 ms) quando comparado ao grupo NonPreg (67,9 ± 9,5 batimentos.min-1; 5,6 ± 0,7 L.min-1; 1.136,9 ± 149,8 dina.seg.cm-5, 265,0 ± 28,8 ms). CONCLUSÕES: O NICOM é um equipamento fácil de ser usado, que independe do operador e fornece sinais de monitoramento claros e consistentes. A avaliação identificou perfis hemodinâmicos distintos e consistentes com os achados obtidos com métodos mais invasivos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: We compared hemodynamic profiles of healthy and mildly preeclamptic pregnant women at term, as well as those of non-pregnant controls, using a new non-invasive cardiac output monitor (NICOM) based on bio-reactance. METHODS: We studied healthy term pregnant women at term (Preg, n = 10), mildly preeclamptic pregnant women at term (PregPE, n = 10), and healthy non-pregnant female volunteers (NonPreg, n = 10). With the subjects in the semi left lateral position, 4 electrodes of the NICOM device were applied to their chest wall, followed by a 15-minute rest period. Hemodynamic variables, including the systolic (SBP), diastolic (DPB) and mean arterial (MAP) pressures, as well as the heart rate (HR), stroke volume (SV), total peripheral resistance (TPR), cardiac output (CO), cardiac power output (CPO), and ventricular ejection time (VET) were then monitored for 15 minutes. RESULTS: The Preg and NonPreg groups showed similar hemodynamic profiles, except for a shorter VET in the Preg group (213.3 ± 19.3 ms versus 265.0 ± 28.8 ms, p < 0.001). The PregPE group showed higher SBP, DBP and MAP, as well as CPO (145.5 ± 12.6 mmHg; 94.5 ± 9.1 mmHg; 111.5 ± 9.8 mmHg; 1.6 ± 0.3 watts), compared to both the Preg (114 ± 12.1 mmHg; 71.7 ± 8.4 mmHg; 85.9 ± 9.3 mmHg; 1.1 ± 0.3 watts) and NonPreg (101.2 ± 11.9 mmHg; 66.7 ± 10.4 mmHg; 78.1 ± 10.6 mmHg; 1.0 ± 0.2 watts) groups. The PregPE group showed higher HR, CO, and TPR, and shorter VET (85.4 ± 8.4 beats.min-1; 6.6 ± 0.7 L.min-1; 1,369.9 ± 173.5 dyne.sec.cm-5, 221.6 ± 22.4 ms) compared to the NonPreg group (67.9 ± 9.5 beats.min-1; 5.6 ± 0.7 L.min-1; 1,136.9 ± 149.8 dyne.sec.cm-5, 265.0 ± 28.8 ms). CONCLUSIONS: The NICOM device is simple to use, operator independent, and provides clear and consistent monitoring signals. The output identified distinct hemodymamic profiles that are consistent with the findings of more invasive existing methods.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Comparamos los perfiles hemodinámicos de embarazadas sanas y con preeclampsia ligera a término, como también los controles sanos de las no embarazadas, usando un nuevo monitor de débito cardíaco no invasivo (NICOM, del inglés), con base en la biorreactancia. MÉTODOS: Estudiamos embarazadas sanas a término (Embarazadas, n = 10), embarazadas a término con preeclampsia ligera (EmbarazadasPE, n = 10) y mujeres sanas no embarazadas (No Embarazadas, n = 10). Con las pacientes en posición de semidecúbito lateral izquierdo, 4 electrodos del NICOM fueron colocados en la pared del tórax. Esa colocación fue secundada por un período de descanso de 15 minutos. Variables hemodinámicas, incluyendo presión arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) y promedio (PAM), como también la frecuencia cardíaca (FC), volumen sistólico (VS), resistencia periférica total (RPT), débito cardíaco (DC), potencia cardíaca (PC) y tiempo de eyección ventricular (TEV), fueron monitorizados por 15 minutos. RESULTADOS: Los grupos Embarazada y No Embarazada, presentaron perfiles hemodinámicos parecidos, excepto por un TEV más corto en el grupo Embar. (213,3 ± 19,3 ms versus 265,0 ± 28,8 ms, p < 0,001). El grupo Embar.PE presentó PAS, PAD y PAM más elevados, y PC (145,5 ± 12,6 mmHg; 94,5 ± 9,1 mmHg; 111,5 ± 9,8 mmHg; 1,6 ± 0,3 watts), cuando se comparó con los grupos Embar. (114 ± 12,1 mmHg; 71,2 ± 8,4 mmHg; 85,9 ± 9,3 mmHg; 1,1 ± 0,3 watts) y No Embarazadas (101,2 ± 11,9 mmHg; 66,7 ± 10,4 mmHg; 78,1 ± 10,6 mmHg; 1,0 ± 0,2 watts). El grupo Embarazada presentó FC, DC y RPT más altos y TEV más corto (85,4 ± 8,4 latidos.min-1; 6,6 ± 0,7 L.min-1; 1.369,9 ± 173,5 dina.seg.cm5, 221,6 ± 22,4 ms) cuando se le comparó con el grupo No Embarazadas (67,9 ± 9,5 latidos.min-1; 5,6 ± 0,7 L.min-1; 1.136,9 ± 149,8 dina.seg.cm5, 265,0 ±28,8 ms). CONCLUSIONES: El NICOM es un equipo fácil de ser usado, que no depende del operador y que suministra señales de monitoreo claras y consistentes. La monitorización identificó perfiles hemodinámicos distintos y consistentes con los hallazgos de los métodos más invasivos existentes.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Cardiac Output , Heart Function Tests , Hemodynamics , Pre-Eclampsia/physiopathology , Prospective Studies , Severity of Illness Index
3.
Rev. bras. anestesiol ; 54(6): 826-831, nov.-dez. 2004.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-392845

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste relato de caso é ilustrar a conduta anestésica para cesariana em paciente portadora da forma não clássica de hiperplasia adrenal congênita (HAC) e revisar as manifestações clínicas e a conduta nas suas várias formas durante a gestação. RELATO DO CASO: Paciente primigrávida, 32 anos, portadora da forma não clássica de HAC foi admitida com quadro de retardo de crescimento intra-uterino, com 28 semanas de gestação. Suas características clínicas incluíam obesidade mórbida, hipertensão arterial leve e uso crônico de glicocorticóides. Com 29 semanas de gestação, a paciente foi submetida à cesariana de emergência sob raquianestesia, observando-se administração de esteróides no período peri-operatório. Mãe e recém-nascido apresentaram boa evolução. CONCLUSÕES: A conduta clínica em parturientes portadoras de HAC deve incluir no planejamento os efeitos da corticoterapia crônica, os sinais de insuficiência adrenal e a administração peri-operatória de esteróides. Em relação à anestesia é necessário considerar aspectos relacionados à obesidade e à hipertensão arterial. Uma abordagem multidisciplinar é necessária para garantir um bom resultado materno-fetal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Cesarean Section/instrumentation , Adrenal Hyperplasia, Congenital/pathology , Anesthesia/methods , Anesthesia, Spinal/instrumentation , Obesity, Morbid/physiopathology , Glucocorticoids , Hypertension/physiopathology
4.
Rev. bras. anestesiol ; 54(2): 145-152, mar.-abr. 2004. tab, graf
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-361285

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A adição de bupivacaína isobárica a doses menores de sufentanil por via subaracnóidea promove analgesia de qualidade satisfatória, com menor incidência de efeitos colaterais. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade da analgesia e a incidência de efeitos colaterais de doses reduzidas de sufentanil subaracnóideo associados à bupivacaína hiperbárica em analgesia de parto. MÉTODO: Foram estudadas prospectivamente 69 gestantes de termo em trabalho de parto. As gestantes foram aleatoriamente divididas em três grupos que receberam, no espaço subaracnóideo, a combinação de 2,5 mg de bupivacaína hiperbárica e 1 ml de solução fisiológica (Grupo Controle); 2,5 mg de bupivacaína hiperbárica e 2,5 æg de sufentanil (Grupo S2,5) ou 2,5 mg de bupivacaína hiperbárica e 5 æg de sufentanil (Grupo S5). A dor, de acordo com a escala analógico visual (EAV) de dor e a incidência de efeitos colaterais foram avaliadas a cada 5 minutos nos primeiros quinze minutos e a seguir a cada 15 minutos até o nascimento. O estudo terminava com o nascimento, ou quando a paciente solicitava medicação analgésica de resgate (EAV > 3 cm). RESULTADOS: Os grupos S2,5 e S5 apresentaram maior duração de analgesia (67,2 ± 38,6 e 78,9 ± 38,7 minutos, respectivamente) e maior porcentagem de pacientes com analgesia efetiva (100 por cento e 95,6 por cento, respectivamente) que o grupo Controle, no qual a duração média de analgesia foi de 35,9 ± 21,6 minutos (p < 0,05) e a porcentagem de pacientes com analgesia efetiva foi de 69,6 por cento (p < 0,05). CONCLUSÕES: A adição de sufentanil à bupivacaína hiperbárica melhora a qualidade e prolonga a duração da analgesia. Quando associado a 2,5 mg de bupivacaína hiperbárica, não há vantagem de se administrar dose superior a 2,5 æg de sufentanil para alívio da dor do trabalho de parto.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Humans , Anesthesia, Epidural , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Anesthesia, Obstetrical/methods , Anesthetics, Local/administration & dosage , Bupivacaine/administration & dosage , Pregnancy , Anesthesia, Spinal/methods , Sufentanil/administration & dosage , Dose-Response Relationship, Drug
5.
Rev. bras. anestesiol ; 53(5): 591-599, set.-out. 2003. ilus, tab, graf
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-350902

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anestesia locorregional para cirurgias oftalmológicas oferece vantagens, como: mínimas alterações fisiológicas, anestesia completa, bloqueio dos reflexos oculares, pequena incidência de náuseas e vômitos, menor tempo de recuperação e analgesia pós-operatória. A preocupação constante com a qualidade do bloqueio, assim como da abordagem da analgesia pós-operatória deve ficar sob a responsabilidade do anestesiologista. O objetivo deste estudo foi avaliar se o fentanil contribui na qualidade do bloqueio extraconal e na analgesia pós-operatória de facectomias com implante de lente intra-ocular. MÉTODO: Estudou-se a associação do fentanil e bupivacaína a 0,75 por cento na qualidade do bloqueio ocular e na analgesia pós-operatória em 164 pacientes submetidos a facectomia com implante de lente intra-ocular (técnica extracapsular), de ambos os sexos com homogeneidade de parâmetros antropométricos, olho operado, classificação do estado físico (ASA) e índice de risco cardíaco de Goldman. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos (82 pacientes em cada grupo) por sorteio de forma aleatória, com e sem fentanil. Avaliou-se a qualidade do bloqueio por: aparecimento da dor no per-operatório, manutenção de movimentação das pálpebras ou do globo ocular, persistência do reflexo de Bell, número de bloqueios realizados para a obtenção de condições cirúrgicas e avaliação do bloqueio pelo cirurgião. A analgesia pós-operatória foi avaliada pela necessidade de complementação analgésica pelo paciente. RESULTADOS: Fentanil associado à solução anestésica no bloqueio extraconal aumentou significativamente o bloqueio do músculo reto medial (com fentanil - 17,1 por cento, sem fentanil - 32,9 por cento) e diminuiu o consumo de analgésicos no período pós-operatório (uso de analgésicos com fentanil - 20,7 por cento, não uso de analgésicos com fentanil - 41,5 por cento)...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Loco-regional anesthesia for cataract extraction surgery offers as advantages minimum physiological changes, complete anesthesia, eye reflexes blockade, lower incidence of nausea and vomiting and shorter recovery time, in addition to postoperative analgesia. Continuous concern with blockade quality as well as with postoperative analgesia is responsibility of the anesthesiologist. This study aimed at evaluating whether fentanyl has contributed to blockade quality and postoperative analgesia in cataract extraction surgery with implantation of intraocular lens. METHODS: The association of fentanyl and 0.75% bupivacaine for eye blockade and postoperative analgesia was evaluated in 164 patients undergoing cataract extraction with implantation of intraocular lens (extracapsular technique). Patients were homogeneous in gender, demographics, operated eye, ASA physical status and Goldman’s cardiac risk index. Patients were randomly allocated in two groups (82 patients each): with or without fentanyl. Blockade quality was evaluated according to the following parameters: intraoperative pain; eyelid and/or eyeball movement; Bell’s reflex persistence; number of blocks needed to produce akinesia and surgeons evaluation of blockade. Postoperative analgesia was evaluated by patients’ request for additional postoperative analgesia. RESULTS: Results have shown that fentanyl has significantly improved medial rectus muscle blockade quality (with fentanyl - 17.1%; without fentanyl - 32.9%) and has decreased postoperative analgesics consumption (analgesics with fentanyl - 20.7%; no analgesics with fentanyl - 41.5%)...


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La anestesia locorregional para cirugías oftalmológicas ofrece ventajas, como: mínimas alteraciones fisiológicas, anestesia completa, bloqueo de los reflejos oculares, pequeña incidencia de náuseas y vómitos, menor tiempo de recuperación y analgesia pos-operatoria. La preocupación constante con la calidad del bloqueo, así como la abordaje de la analgesia pos-operatoria debe quedar bajo la responsabilidad del anestesiologista. El objetivo de este estudio fue evaluar si el fentanil contribuye en la calidad del bloqueo extraconal y en la analgesia pos-operatoria de facectomias con implantación de lente intra-ocular. MÉTODO: Se estudió la asociación del fentanil y bupivacaína a 0,75% en la calidad del bloqueo ocular y en la analgesia pos-operatoria en 164 pacientes sometidos a facectomia con implantación de lente intra-ocular (técnica extracapsular), de ambos sexos con homogeneidad de parámetros antropométricos, ojo operado, clasificación del estado físico (ASA) e índice de riesgo cardíaco de Goldman. Los pacientes fueron distribuidos en dos grupos (82 pacientes en cada grupo) por sorteo de forma aleatoria, con y sin fentanil. Se evaluó la calidad del bloqueo por: aparecimiento de dolor en el per-operatorio, manutención de movimentación de los párpados o del globo ocular, persistencia del reflejo de Bell, número de bloqueos realizados para la obtención de condiciones quirúrgicas y evaluación del bloqueo por el cirujano. La analgesia pos-operatoria fue evaluada por la necesidad de complementación analgésica por el paciente. RESULTADOS: Fentanil asociado a la solución anestésica en el bloqueo extraconal aumentó significativamente el bloqueo del músculo recto medial (con fentanil - 17,1%, sin fentanil - 32,9%) y diminuyó el consumo de analgésicos en el período pos-operatorio (uso de analgésicos con fentanil - 20,7%, en el uso de analgésicos con fentanil - 41,5%)...


Subject(s)
Humans , Anesthesia, Conduction/methods , Bupivacaine/pharmacology , Drug Therapy, Combination , Pain, Postoperative/drug therapy , Fentanyl/pharmacology , Cataract Extraction
6.
Rev. bras. anestesiol ; 53(4): 449-456, jul.-ago. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-351781

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Nas intervenções cirúrgicas para oftalmologia näo se encontrou técnica de anestesia totalmente segura, a introduçäo da anestesia extraconal fez aumentar as indicações de cirurgias oculares com bloqueio, já que a incidência de complicações graves é menor, fato já descrito por Hay, em 1991. Os bloqueios extraconais podem ser realizados por várias vias de acesso, entre elas a superior e a inferior. O objetivo deste estudo foi avaliar qual via de acesso (superior ou inferior) promove bloqueio anestésico de melhor qualidade. MÉTODO: Foram incluídos neste estudo 164 pacientes, de ambos os sexos, com idades entre 23 e 92 anos, estado físico ASA I a IV, índice cardíaco 1 e 2 de Goldman, com indicaçäo de facectomia com implante de lente intra-ocular. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos de 82, de acordo com a via de acesso primária do bloqueio extraconal: grupo ES (extraconal superior) e EI (extraconal inferior). A qualidade do bloqueio foi avaliada pelo aparecimento da dor no per-operatório, manutençäo de movimentaçäo das pálpebras ou do globo ocular, persistência do reflexo de Bell, número de bloqueios realizados para a obtençäo de condições cirúrgicas e avaliaçäo do bloqueio pelo cirurgiäo. RESULTADOS: A via de acesso superior apresentou maior incidência de acinesia de pálpebras (via superior - 56,1 por cento; via inferior - 36,6 por cento) do músculo reto superior (via superior - 93,9 por cento; via inferior - 65,9 por cento), assim como menor necessidade de bloqueios complementares (via superior - 29,3 por cento; via inferior - 42,7 por cento). A via de acesso inferior apresentou maior acinesia do músculo reto inferior (via superior - 72 por cento; via inferior - 84,1 por cento) sem diferença estatística. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo a via extraconal superior demonstrou ser superior em relaçäo à via extraconal inferior, como via de acesso primária para bloqueio locorregional para cirurgia de facectomia com implante de lente intra-ocular


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthesia, Local , Bupivacaine/administration & dosage , Cataract Extraction
7.
Rev. bras. anestesiol ; 52(6): 666-672, nov.-dez. 2002. tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-330697

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - O diclofenaco tem sido utilizado em combinação com opióides por via subaracnóidea no controle da dor pósðoperatória; entretanto, a melhor forma de sua administração não é conhecida. Este estudo avaliou a qualidade da analgesia pósðoperatória de diferentes esquemas de administração de diclofenaco, em pacientes submetidas à cesariana sob raquianestesia com bupivacaína e morfina. Método - Após o final da cirurgia, as pacientes foram distribuídas aleatoriamente em três grupos que receberam diclofenaco como se segue: G50VR (n=62), 50 mg por via retal; G50IM (n=62), 50 mg por via muscular e G75IM (n=62), 75 mg por via muscular. A dor foi avaliada com uma escala analógica visual de 0ð10 cm (EAV) a cada 30 minutos nas primeiras seis horas e meperidina, via venosa, foi administrada como medicação de resgate sempre que a EAV fosse igual ou maior que 3 cm. Resultados - No intervalo entre 30 e 150 minutos após a administração do diclofenaco, a média da intensidade de dor no grupo G50VR (0,9 ñ 1,4; 1,4 ñ 1,4; 1,3 ñ 1,5; 1,3 ñ 1,2 e 1,5 ñ 3,3 cm) foi maior quando comparada com as do G50IM (0,4 ñ 0,8; 0,5 ñ 0,8; 0,7 ñ 1,0; 0,7 ñ 1,1 e 0,7 ñ 1,1 cm) e G75IM (0,4 ñ 0,8; 0,7 ñ 1,3; 0,7 ñ 1,1; 0,8 ñ 1,2 e 0,7 ñ 1,1 cm). A necessidade de meperidina de resgate (43,5 por cento) e o consumo total de meperidina (21,3 ñ 28,9 mg) foram maiores no G50Vr, quando comparados com G50IM (21 por cento e 8,2 ñ 18,2 mg) e G75IM (19,4 por cento e 6,8 ñ 16,7 mg). Conclusões - Quando combinada com baixas doses de morfina subaracnóidea, a administração do diclofenaco por via muscular promove melhor analgesia pós-operatória que por via retal. Além disso, parece haver um efeito teto para esta droga, já que não se observam vantagens com doses superiores a 50 mg por via muscular


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Analgesia, Obstetrical/methods , Cesarean Section , Diclofenac , Pain, Postoperative/drug therapy , Drug Administration Schedule , Drug Therapy, Combination , Morphine , Administration, Rectal , Injections, Intramuscular
8.
Rev. bras. anestesiol ; 50(6): 425-30, nov.-dez. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-278419

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: o uso profilático de efedrina tem sido preconizado para o controle da pressäo arterial materna durante raquianestesia para cesariana. A dose e o regime de administraçäo efetivos näo estäo claramente estabelecidos.O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e a segurança da administraçäo profilática de efedrina em bolus seguido de infusäo contínua em dose fixa e de infusäo contínua em doses decrescentes, partindo-se de altas doses iniciais. Método: foram estudadas 120 gestantes de termo, hígidas submetidas a cesarianas eletivas sob raquianestesia, alocadas aleatoriamente em 3 grupos de 40, conforme o regime de administraçäo de efedrina. Grupo C (controle): administrou-se efedrina em bolus de 5mg apenas na vigência de hipotensäo arterial; grupo A (10mg + 2mg.min(elevado a menos 1)): 10mg em bolus seguidos de infusäo contínua de 2mg.min(elevado a menos 1) até o nascimento; grupo B (8+4+2mg.min(elevado a menos 1)): 8mg.min(elevado a menos 1) por 3 minutos, seguidos de 4mg.min(elevado a menos 1) por 2 minutos, seguidos de 2mg.min(elevado a menos 1) até o nascimento. Nos grupos onde se utilizou efedrina profilática, seu uso foi instituído imediatamente após a realizaçäo da raquianestesia. Bolus adicionais de 5mg de efedrina foram administrados em todos os grupos, no caso de episódios de hipotensäo (PAS<80 por cento do controle da paciente). Foram avaliadas as repercussöes maternas, fetais e neonatais. Resultados: a incidência de hipotensäo arterial (10 por cento) foi significativamente menor no grupo B. A incidência de hipertensäo foi semelhante nos grupos estudados. A incidência de náuseas e vômitos diminuiu no grupo da infusäo contínua em doses decrescentes, em relaçäo aos demais grupos, sem significância estatística. A dose de efedrina utilizada e o pH da artéria umbical nos grupos de uso profilático foram significativamente maiores que no grupo C. A incidência de fetos acidóticos e a vitalidade dos recém-nascidos avaliada pelo índice de Apgar foram semelhantes nos grupos estudados. Conclusäo: altas doses de efedrina säo necessárias para controlar a pressäo arterial materna durante raquianestesia para cesariana. O melhor regime é o de infusäo contínua de doses decrescentes, partindo-se de altas doses iniciais, que reduz significativamente a incidência de hipotensäo arterial e determina tendência à reducäo de náusea e vômitos. O uso profilático de efedrina oferece vantagens para o feto


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Anesthesia, Spinal/adverse effects , Cesarean Section , Eclampsia/therapy , Ephedrine/administration & dosage , Hypotension/therapy
9.
Rev. bras. anestesiol ; 49(5): 309-14, set.-out. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-277507

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: o uso profilático de efedrina tem sido preconizado para o controle de pressäo arterial materna durante raquianestesia para cesariana. Entretanto, sua dose e forma de administraçäo efetivas näo estäo claramente estabelecidas. O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia e a segurança de doses crescentes de efedrina, administradas de forma profilática em bolus ou em infusäo contínua. Método: foram incluídas no protocolo 180 gestantes de termo, hígidas, submetidas a cesarianas eletivas sob raquianestesia. O estudo foi desenvolvido em duas fases. Em ambas o uso de efedrina foi instituído imediatamente após a realizaçäo da raquianestesia. Na fase 1, 80 pacientes foram distribuídas de forma aleatória em quatro grupos, que receberam efedrina em bolus nas doses de 0, 5, 10 e 15mg. Na fase 2, 100 pacientes foram distribuídos de forma aleatória em cinco grupos, que receberam efedrina em infusäo contínua nas doses de 0; 0,5; 1; 2 e 4mg.min(elevado a menos um). Bolus adicionais de 5mg de efedrina foram administrados em todos os grupos, no caso de episódios de hipotensäo. Foram avaliadas as repercussöes maternas, fetais e neonatais. Resultados: a incidênia de hipotensäo arterial materna, náuseas e vômitos foi semelhante nos grupos estudados. A dose em bolus de 15mg e a dose em infusäo contínua de 4mg.min(elevado a menos um) induziram maior incidênica de hipertensäo arterial materna. Episódios de hipotensäo que ocorreram na vigência de infusäo de 4mg.min(elevado a menos um) induziram acidose fetal. Comclusöes: um regime efetivo de administraçäo profilática de efedrina ainda näo pode ser estabelecido. Entretanto, doses em bolu iguais ou maiores que 15mg ou infusöes contínuas prolongadas em doses iguais ou maiores que 4mg.min.(elevado a menos um) devem ser evitadas qualquer que seja o regime adotado


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical , Anesthesia, Spinal , Arterial Pressure , Cesarean Section , Ephedrine/therapeutic use , Treatment Outcome
10.
Rev. bras. anestesiol ; 49(2): 103-6, mar.-abr. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-277523

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: este estudo avaliou a eficácia e os efeitos colaterais da combinaçäo de baixas doses de morfina subaracnóidea (10 e 25µg) e diclofenato retal e também as vantagens e desvantagens da adiçäo de 10µg de fentanil subaracnóideo à técnica. Método: cem pacientes submetidas à raquianestesia para cesariana foram alocadas em quatro grupos de 25, os quais receberam, junto com 12,5mg de bupivacaína 0,5 por cento hiperbárica, os seguintes tratamentos: grupo M25, 25µg e morfina; grupo M10, 10µg de morfina; grupo M25+F10, 25µg de morfina e 10µg de fentanil; grupo M10+F10 10µg de morfina e 10µg de fentanil. Todos os grupos receberam 50mg de diclofenaco via retal a cada 6 horas no primeiro dia pós-operatório, iniciando-se sua administraçäo no final da cirurgia. Níveis de dor e efeitos colaterais foram avaliados de hora em hora nas primeiras 6 horas e posteriormente a cada 3 horas nas primeiras 24 horas. Resultados: o número de pacientes que referiram ausência de dor foi maior no grupo M25 quando comparado com os grupos M10 e M10+F10. O número de pacientes que solicitaram analgésico suplementar foi maior no grupo M10, quando comparado com os grupos M25 e M10+F10. A incidência de prurido leve, näo tratado, foi menor no grupo M10, quando comparado com os grupos M25 e M10+F10. Prurido tratado foi mais frequente no grupo M25, quando comparado com os grupos M10 e M10+F10. Conclusöes: a dose de 25µg de morfina subaracnóidea é mais eletiva que a dose de 10µg no controle da dor pós-operatória em cesarianas, quando combinada com diclofenaco por via retal. A adiçäo de fentanil a ambas as doses de morfina näo oferece vantagens clínicas


Subject(s)
Humans , Female , Anesthesia, Rectal , Anesthesia, Spinal , Cesarean Section , Diclofenac/administration & dosage , Diclofenac/adverse effects , Pain, Postoperative/drug therapy , Morphine/administration & dosage , Morphine/adverse effects
11.
Rev. bras. anestesiol ; 48(2): 99-104, mar.-abr. 1998. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-277397

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: a descompressäo da veia cava inferior através do deslocamento uterino é preconizada como método de eficiente profilaxia da hipotensäo arterial e do hipofluxo útero-placentário durante anestesia regional para cesariana. O deslocamento pode ser realizado manualmente ou com dispositivos como a cunha de Crawford. A utilizaçäo da cunha de Crawfordoriginal, por suas dimensöes, causou grande rejeiçäo entre os obstetras de nossa instituiçäo, devido às dificuldades técnicas durante a cirurgia. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia do deslocamento uterino manual com o promovido por uma cunha de Crawford modificada. Método: foram estudadas prospectivamente 40 gestantes de termo, estado físico ASA I, com feto único em apresentaçäo cefálica, submetidas à cesariana eletiva sob raquianestesia. As pacientes receberam 500ml de SG 5 por cento antes do bloqueio, que foi realizado com 12,5 mg de bupivacaína 0,5 por cento hiperbárica e 25µg de morfina, injetados em 60 segundos, estando a paciente sentada. Após a anestesia as pacientes foram colocadas em DDH, sendo aleatoriamente divididas em dois grupos, conforme o tipo o deslocamento uterino realizado, manual ou com cunha de Crawford modoficada. A cunha modificada tinha as dimensöes de 16 X 24,5cm de base, 5cm na maior altura e 1,5 na menor altura, determinando ângulo de 15º com a horizontal e foi colocada sob colchäo cirúrgico, de forma que sua maior altura coincidisse com o glúteo direito da paciente. Foram avaliados a altura máxima do bloqueio, o tempo induçäo-nascimento, o tempo histerotomia-nascimento, a incidência de hipotensäo arterial (PAS<100mmHg), a intensidade da hipotensäo arterial (diferença entre a PAS inicial e o menor valor de PAS antes da extraçäo fetal), a quantidade de efedrina utilizada, o índice de Apgar e o pH da artéria umbilical. Resultados: os dois grupos foram semelhantes em todos os parâmetros meternos e fetais avalidos. A incidência de hipotensäo arterial foi de 60 por cento e 65 por cento respectivamente nos grupos de deslocamento pela cunha e manual. Näo se observou correlaçäo entre os tempos induçäo-nascimento e histerotomia-nascimento e a intensidade da hipotensäo arterial e o pH da artéria umbilical. Coclusöes: nossos resultados sugerem que ambos os métodos de descompressäo da veia cava têm eficácia semelhante. Do ponto de vista prático, entretanto, a cunha modificada nos parece vantajosa. A rejeiçäo a sua utilizaçäo foi pequena por parte dos...


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical , Anesthesia, Spinal , Cesarean Section , Hypotension/prevention & control , Vena Cava, Inferior
12.
Rev. bras. anestesiol ; 47(2): 89-100, mar.-abr. 1997. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-190961

ABSTRACT

A umidificação e aquecimento do gás inalado em pacientes intubados e traqueostomizados é um procedimento necessário para prevenção de lesões no sistema respiratório consequentes ao contato do ar frio e seco com as vias aéreas inferiores. Entretanto, em procedimentos anestésicos não são observados cuidados para climatização do ar inalado. Entre as soluções para aquecimento e umidificação do gás em anestesias estão a utilização de trocadores de calor (nariz artificial), umidificadores aquecidos e ventilação com aparelhos de anestesia dotados de sistemas respiratórios com absorvedores de CO2. Estes últimos, pela simplicidade e segurança, nos parecem a melhor forma de climatização dos gases a serem inalados pelos pacientes. O objetivo deste estudo foi a avaliação da influência do fluxo de gases frescos (FGF) em três montagens de sistemas respiratórios utilizadas em aparelhos de anestesia nacionais, bem como a influência do emprego de isolante térmico nos tubos conjugados do sistema respiratório, sobre a climatização do ar inalado. Método - Foram testados, em um modelo experimental de ventilação pulmonar, três possiblidades de montagem do sistema respiratório do aparelho de anestesia, que denominamos montagens A, B e C, para verificação de alterações da temperatura da cal sodada em função da variação do fluxo de gases frescos (FGF). Nas montagnes B e C o FGF passa pela cal sodada antes de atingir o ramo inspiratório; na montagem A o FGF é admitido próximo ao ramo inspiratório. Repetimos os testes realizados na montagem B, porém com traquéias isoladas termicamente, para avaliação da conservação do calor e umidade no sistema respiratório. Resultados - A temperatura da cal foi influenciada pelos FGF, sendo que FGF mais elevadas no absorvedor. A temperatura ambiente não foi influenciada pelas montagens nem pelos FGF empregados. A umidade absoluta do gás inalado foi significativamente mais elevada nas montagens B e C, não havendo diferenças entre elas, nem influência do FGF utilizado. Na montagem A, FGF mais baixos determinaram valores mais elevados de umidade no ar inalado. O emprego de isolante térmico nos tubos corrugados da montagem D foi eficiente para aumentar a temperatura e a umidade absoluta do gás inalado. Conclusões - Os resultados indicam que o emprego de tubos corrugados com isolante térmico nos tubos corrugados da montagem D foi eficiente para aumentar a temperatura e a umidade absoluta do gás inalado...


Subject(s)
Anesthesia , Carbon Dioxide/therapeutic use , Respiration, Artificial/instrumentation
13.
Rev. bras. anestesiol ; 45(6): 399-410, nov.-dez. 1995. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-166733

ABSTRACT

Background and objectives - The quality of obstetric anesthesia is directly related the to organization of obstetric anesthesia services. In Brazil, there is a lack of information on such services. The purpose of thisstudy was to charcterize the material and human resources and the functional organization of obstetric services in public, private and university affiliated hospitals in the city of Säo Palo. Methods - Questionnaires were sent to the chiefsof obstetric anesthesia services services of 75 hospitals located in the cityof Såo Paulo, which had more than 100 deliveries in 1991. Fifty-six were private,15public and 4 university hospitals. The questionnaires included 4 parts aimingat the characterizati0n of: size of hospitals and type of patient; physical and material resources available; human resources available, their qualification andorganization; preferred anesthetic techniques. Results - Fifty hospitals responded,33 being private, 13 public and 4 university affiliated. The majority of thehospitals are middle to large sized, with a great number of deliveries per year. Patients under the Public Health Care System are taken care of in almost all publichospitals (92.5 percent) and in all university hospitals. Support services are available in the great majority of the hospitals, although there is a lack of blood banks in private hospitals and of intensive care beds in public hospitals. The anesthesiologist is present in the hospital during 24 hours a day in 92 pre cent of the studied hospitals and is responsible for the administration of anesthesia in 98.0 per cent of them. The qualification of the anesthesiologists regarding basic training programs in anesthesiology is satisfactory, but only a small percentage is Board Certified (Brazilian Society of Anesthesiology) or has any academic titles. The anesthetic technique is standardized in only 16,0 per cent ofthe hospitals. Equipment and monitoring devices are available in most of the hospitlas, although there is a lack of mandatory devices in some; however, even when available, monitoring resources are often underutilized. Medical school affiliation and academic activities prevail in public hospitals. The routine use of new techniques and the participation of the anesthesiologist in the postanestheticperiod occurred more frequently in private hospitals. Conclusions - The conditions for the practice of obstetric anesthesia in the fifty hospitals studied in Säo Paulo are satisfactory. However, some important problems were detected such asthe lack of mandatory equipment in some hospitals, lack of standards of practiceand the underutilization of monitoring resources, even when available


Subject(s)
Anesthesia, Obstetrical , Anesthesia Department, Hospital/organization & administration
14.
Rev. bras. anestesiol ; 45(4): 245-52, jul.-ago. 1995. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-166854

ABSTRACT

Background and Objectives - Laringotracheal instillation of local anesthetics and its consequences are largely documented in the literature; on the other hand, little information is available on the oropharyngeal instillation of these drugs. The purpose of this study was to evaluate the lidocaine plama concentrations following topical anesthesia of the oropharynx, their hemodynamic effects, the interaction between such effects and the cardiovascular action of the induction agents (propofol and etomidate) and he hemodynamic protection to tracheal intubation induced by the technique. Methods - Forty patients undergoing general anesthesia were allocated into 4 groups of 10, according to the agent which was instilled in the oropharynx and the drug used in the induction of anesthesia: Group 1, lidocaine and etomidate; Group 2, distilled water and etomidate; Group 3, lidocaine and propofol; Group 4, distilled water and propofol. A standard dose of 150 mg of lidocaine spray 10 per cent was given to the patients receiving local anesthetic. Hemodynamic data (SBP, DBP and HR) were evaluated in the following moments; T1, admission to the operating room; T2, immediately following topical instillation; T3, five minutes following topical instillation; T4, immediately following induction of anesthesia; T5, immediately following tracheal intubation; T6, two minutes folowing tracheal intubation. Patients receiving lidicaine had blood sample taken 5, 10 and 20 minutes following the conclusion of topical anesthesiafor the evaluation of plasma concentrations. Results - Plasma concentrations of lidocaine were similar in the studied groups and the highest concentration observed was 3.05 ug/ml at 10 minutes. The groups receiving lidocaine showed a significant increase in SBP and DBP in the initial moments, preceding the induction of anesthesia. Following induction, the reduction in DBP was significantly greater in the groups induced with propofol as compared to that observed in the groups induced with etomidate, regardless of the agent instilled in the oropharynx. Following intubation the increases in SBP, DBP and HR were significantly greater in the groups induced with etomidate as compared to those induced with propofol. Conclusions - topical anesthesia of the oropharynx does not provide hemodynamic protection to tracheal intubation. Lidocaine plasma concentrations associated with the technique are low and do not induce significant hemodynamic effects or major interaction with induction agents


Subject(s)
Anesthesia, Local , Lidocaine , Etomidate , Intubation, Intratracheal , Lidocaine/pharmacokinetics , Propofol
18.
Rev. bras. anestesiol ; 42(2): 113-8, mar.-abr. 1992. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-190921

ABSTRACT

A previsibilidade clínica do bloqueio peridural, baseada em parâmetros antropométricos, está distante de ser possível principalmente na gestante de termo. A literatura é controversa a respeito da influência da idade (ID), altura (ALT), peso (P) e índice de massa corporal (IMC) sobre a dispersäo de anestésicos locais no espaço peridural. Propusemo-nos a estudar a influência destas variáveis sobre os níveis de bloqueio peridural. Foram observadas 536 gestantes de termo, submetidas a cesárea eletiva, dividas em quatro grupos, que receberam 150 mg de bupivacaína, através das seguintes soluçöes: Grupo I - 0,75 por cento com epinefrina a 1:200.000 (n=178); Grupo II - 0,50 por cento com epinefrina 1:200.000 (n=170); Grupo III - 0,75 por cento sem epinefrina (n=91) e Grupo IV - 0,50 por cento sem epinefrina (n=90). Os métodos estatísticos empregados foram: correlaçäo linear, regressäo linear múltipla (Stepwise) e análise de covariância, sendo considerado p<0,05 significativo na correlaçåo linear e análise de covariância e p<0,01 na regressåo linear múltipla. Concluímos que a ID e a ALT säo variáveis que influenciam a dispersäo de bupivacaína no espaço peridural, qualquer que seja a soluçäo empregada, porém sem expressäo clínica; o P é variável que influencia a dispersåo apenas das soluçöes que contém epinefrina, näo sendo importante do ponto de vista clínico; o IMC é a variável que mais influencia o nível do bloqueio peridural nas gestantes que recebem bupivacaína a 0,75 por cento, podendo, em seus extremos determinar variaçöes de até 4 segmentos bloqueados. Assim, a previsibilidade do nível do bloqueio, a partir de variáveis antropométricas da gestante, nåo é factível clinicamente.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Anesthesia, Epidural , Anthropometry , Body Mass Index , Body Weight , Bupivacaine/administration & dosage , Cesarean Section , Maternal Age
19.
Rev. bras. anestesiol ; 42(2): 119-22, mar.-abr. 1992. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-190922

ABSTRACT

Foram estudadas 14 gestantes ASA I submetidas a anestesia peridural para cesárea eletiva. Os pacientes receberam uma dose padräo de 150 mg de bupivacaína a 0,5 por cento, com epinefrina 1:200.000. Os níveis de bloqueio sensitivo e térmico e a gasometria venosa do membro superior esquerdo foram avaliadas nos tempos: T1-Controle, T2-Histerotomia, T3-após 20 UI de ocitocina. No momento da histerectomia (T2), em média 40,8 minutos após o início da anestesia, estando o bloqueio sensitivo em T4,2 e o bloqueio térmico em T3,9 a Pv02 e a Svo2 (51,1 +- 16,7mmHg e 80,8 +- 12,4 por cento) aumentaram significativamente em relaçäo aos valores de controle (38,4 +- 11,2mmHg e 61,7 +- 18,2 por cento). Após a histerectomia, os níveis sensitivo e térmico do bloqueio e as alteraçöes gasométricas nåo se modificaram significativamente até o final do experimento. Conclui-se que a anestesia peridural para cesárea modifica o padräo gasométrico venoso do membro superior e que a infusåo de ocitocina näo acrescenta modificaçöes adicioanis.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Anesthesia, Epidural , Blood Gas Analysis , Bupivacaine/administration & dosage , Cesarean Section , Oxytocin/administration & dosage
20.
Rev. bras. anestesiol ; 42(2): 123-9, mar.-abr. 1992. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-190923

ABSTRACT

A associaçäo de anestésicos locais em anestesia peridural tem sido analisada para reduzir as limitaçöes e desvantagens que os agentes isoladamente podem apresentar. O objetivo deste estudo foi verificar se existem vantagens no emprego da associaçäo lidocaína-bupivacaína em anestesia peridural para cirurgias ginecológicas. Em estudo prospctivo duplamente encoberto, 30 pacientes foram submetidas a laparotomias ginecológicas sob anestesia peridural lombar simples. As pacientes receberam, ao acaso, 25 ml de uma das seguintes soluçöes de anestésico local: lidocaína a 2 por cento (L), mistura de lidocaína a 2 por cento e bupivacaína 0,5 por cento wm iguais proporçöes (L+B) ou bupivacaína 0,5 por cento (B), todas com epinefrina 1:2000.000. Os tempos de latência das soluçöes foram: L=8,0, L+B=7,8 e B=9,2 minutos e os de analgesia: L=143, L+B=181 e B=206 minutos. O relaxamento abdominal, avaliado pelos cirurgiöes e anestesiologistas, foi considerado bom em todos os grupos. A necessidade de complementaçåo da anestesia no grupo que recebeu lidocaína foi de 04/09, devido ao tempo insuficiente do bloqueio em relaçäo ao ato operatório. As pacientes dos outros grupos näo necessitaram complementaçåo. Os efeitos hemodinâmicos foram semelhantes em todos os grupos; 05/09 pacientes do grupo L e 06/10 dos outros 2 grupos receberam vasopressor. Hipotensåo significativa ocorreu a partir de 15 e até 30 minutos no grupo lidocaína e lidocaína-bupivacaína, e, a partir de 30, e até 45 minutos, no grupo bupivacaína. Nåo foram encontradas vantagens na realizaçäo de anestesia peridural para laparotomias ginecológicas com soluçöes de lidocaína 2 por cento ou mistura de lidocaína-bupivacaína em volumes fixos de 25 ml.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Anesthesia, Epidural , Bupivacaine/administration & dosage , Drug Combinations , Lidocaine/administration & dosage
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL